segunda-feira, 22 de novembro de 2010

PROJETO: Reciclagem, soluções para o problema do lixo

PROJETO DIDÁTICO

Nome: do autor: Rosemere Gomes da Silva, graduanda do 6º perído de Pedagogia
Período de realização: 4 aulas
Perfil dos participantes: Alunos 5º ano (4ª série)
Número de estudantes envolvidos no projeto: 28 alunos
Ano/Ciclo: 1º ciclo
Área(s) Componente(s) Curricular (es) envolvido(s): Ciência, Geografia e Biologia

Resumo do Projeto: fundamentos, Objetivos, procedimentos, resultados esperados.   O projeto visa maneiras de minimizar os problemas causados pelo lixo. Atualmente, costuma se dizer que os inconvenientes do lixo podem  ser solucionados a partir da regra dos cinco ( Rs): repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar, pois, em virtude disso, ocorreria uma mudança comportamental, social, econômica e ambiental, que diminuiria a quantidade de lixo produzida. O trabalho de reciclagem no ambiente escolar tem como objetivo:
1) Despertar o interesse dos alunos para a reciclagem.
2) Relacionar os diferentes tipos de lixo utilizados na reciclagem.
3) Associar a reciclagem à questão ambiental.
4) Analisar criticamente a sociedade de consumo.
O professor deverá usar diferentes procedimentos para se trabalhar o tema com  os participantes do projetos, entre eles:
1) Abordar a questão sobre o lixo e suas implicações, seu destino final, possíveis alternativas para solucionar esta situação, resultando em uma das opções a reciclagem.
2) Iniciar através da leitura e discussão do texto, onde pode ser uma reportagem de jornal, um artigo que fale sobre o assunto etc.
3) O professor deverá ressaltar os bens de consumo que são objetos de desejo dos adolescentes e qual tipo de lixo é gerado por eles. Também deverá abordar a questão ambiental, quanto à quantidade de lixo e sua decomposição.
4) Observar se existe pontos de coleta de lixo seletivo na região.
5) Observar e reconhecer quais são as cores dos coletores correspondentes aos lixos recicláveis.
6) Incentivar a separação dos diferentes tipos de lixo entregando nos possíveis postos de coleta. Vale lembrar que no caso de pilhas e baterias de celulares, por exemplo, há em algumas regiões coletoras específicas introduzidas por iniciativas privadas.
Trabalhar  a questão da reciclagem no âmbito escolar visa a conscientização ambiental do alunos estimulando  o exercício de cidadania.
Resultados: produções, aprendizagem dos estudantes, dificuldades, envolvimento da comunidade escolar. Durante a realização do projeto pode ocorre dificuldade tipo: Se não houver coleta seletiva na cidade, o professor poderá propor aos alunos que tragam diferentes materiais recicláveis para construírem um objeto, como por exemplo, um brinquedo, um chocalho com potes diferentes e grãos, um quadro, etc.  o professor poderá  também incentivar a coleta na escola, vendendo o material arrecadado, envolvendo assim toda comunidade escolar.
Observações:  PROJETO AINDA NÃO EXECUTADO NA SALA DE AULA
Escola:
Data:
Assinatura do professor responsável:




terça-feira, 9 de novembro de 2010

A Representação do Negro em Obras Infantis de Monteiro Lobato.

A Representação do Negro em Obras Infantis de Monteiro Lobato.
Por Rosemere Gomes da silva.  Graduando do 6º período de pedagogia da FFPNM-UPE
Monteiro Lobato, foi um dos mais influentes escritores brasileiros do sec. XX. Ele é popularmente conhecido pelo conjunto educativo, bem como divertido. Metade de suas obras literárias é dedicada ao público infantil, e a outra metade consiste em romances e contos para adultos.
A polêmica sobre o parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) sobre o livro “Caçadas de Pedrinho” fez emergir a hipocrisia que domina a grande imprensa no Brasil.
Infelizmente, o que ainda falta nos brasileiros é consciência social e política para entender a complexidade de determinados temas. Por isso  a importância de ressaltar que: “A obra CAÇADAS DE PEDRINHO só deve ser utilizada no contexto da educação escolar quando o professor tiver a compreensão dos processos históricos que geram o racismo no Brasil. Isso não quer dizer que o fascínio de ouvir e contar histórias devam ser esquecidos; deve, na verdade, ser estimulado, mas há que se pensar em histórias que valorizem os diversos segmentos populacionais que formam a sociedade brasileira, dentre eles, o negro”.
É preocupante percebermos que mais uma vez o tema central da educação brasileira, que é a formação de qualidade do professor e de seus alunos esteja perdendo espaço e importância para atitudes de cunho regulatório e de censura.


quarta-feira, 13 de outubro de 2010

GEOGRAFIA CRÍTICA E ENSINO Vesentini (2002)

1)     De acordo com Vesentini (2002), explique por que a chamada “escolarização da sociedade” não foi um ponto favorável para a sociedade em geral.
R- A “escolarização da sociedade” de acordo com Vesentini (2002), nada mais foi do que a estruturação do sistema de ensino em função das necessidades de classe, essa estrutura de ensino se tornou mais notável a partir do desenvolvimento do capitalismo. Diante disso fica claro o favorecimento da escolarização para determinadas classes sociais e não como um sistema que favorecesse as necessidades coletivas, comunitárias.


2)     Comente como a Geografia foi inserida como disciplina escolar no ensino fundamental.
R- O ensino de Geografia passou a fazer parte do currículo oficial do ensino primário no País a partir promulgação da Lei Orgânica do Ensino Primário e a Lei Orgânica do Ensino Normal em 1946, conhecida como Reforma Capanema. Antes, os dados geográficos eram apresentados de forma descritiva, com a predominância do enciclopedismo e  descontextualizado. A Reforma Capanema foi, então, a responsável pela inclusão da Geografia nas classes do Ensino Fundamental elementar e complementar, de acordo com as propostas da Escola Nova o Ensino Primário tem a função de promover o desenvolvimento do aluno de forma geral, dessa forma, o ensino de Geografia passou a ser integrada as necessidades de assimilação e  conhecimentos úteis para a vida em sociedade.


3)     Explique com suas palavras o que Vesentini (2002) quer dizer com a “crise da Geografia” e suas causas.
De acordo com Vesentini a crise da geografia se dar pela insatisfação dos profissionais como geógrafos e professores que não estão satisfeito com sua disciplina em diversos ramos como: física, humana, regional e geral. Eles questionam sua finalidade diante das diversidades modernas. A crise da geografia também é enfatizada pelo fato do espaço mundial está sendo desconsiderado em beneficio da economia e política. A geografia atual passa por longa reestruturação na formulação de problemáticas que a Geografia Tradicional (e outras correntes) não se colocava. A crise epistemológica se insere num contexto de intensas modificações econômicas e sociais, seja nos países industrializados, seja nos países periféricos ao sistema mundial. 

4)     Justifique por que Vesentini (2002) não defende a idéia de se criar um modelo de ensino de Geografia.
Vesentini acredita que um modelo padrão de ensino da geografia destrói a criatividade, Ele defende a idéia de que a geografia se faz diferente de acordo com o problema enfrentado e o engajamento do sujeito do conhecimento em questão. Ele afirma que o ensino é cheio de novos desafios e que um modelo de ensino pronto só iria ignorar tais fatores que fossem surgindo. Ressalta ainda que o  ensino da geografia não se limita a ensinar fatos e sim levantar questões.

5)     Quais os motivos que levaram Resende (IN: VESENTINI, 2003) a desenvolver suas pesquisas com estudantes de 5ª a 8ª séries?
R- A pesquisa de Vesentini foi realizada com alunos de 5ª a 8ª série, em especial com alunos do curso noturno, trabalhadores braçais pertencentes a classe popular. Sua pesquisa tem como foco analisar a percepção de espaço geográfico que esses alunos/trabalhadores possuem, levando em consideração suas histórias de vida comum, seu espaço como integração da natureza, valorizando a exploração dos conhecimentos prévios.
  

6)     Resende (IN: VESENTINI, 2003) afirma em seu artigo que o conhecimento das histórias de vida gira em torno de eixos, dentre eles destaca-se: - o espaço como integração natureza/trabalho, - o espaço como produto da divisão social do trabalho; - o espaço urbano: luta pela moradia; e, por último, - o espaço político. Explique com suas palavras tais categorias.

R- No espaço integração natureza/trabalho; o trabalho manifesta uma atitude ativa do homem para com a natureza. Nesse processo de integração o homem espontaneamente inicia, regula e controla as relações materiais entre si próprio e a natureza. Do ponto de vista geográfico essa relação homem-natureza-trabalho resulta não só da mera informação com o espaço em que vive, mas de uma experiência em que o sujeito se apropria do saber.
No espaço como produto da divisão social do trabalho;  percebe-se  que esse trabalho é conseqüência da organização e modo de produção capitalista, dessa forma a natureza é percebida de forma dinâmica em relação dialética com o trabalho do homem. O espaço nunca é visto apenas do ponto de vista  geográfico e sim com funções  reservadas as relações sociais de produção.
O espaço urbano: luta pela moradia; no ambiente urbano o espaço natural é mantido como reservas ou parques de lazer. A forma de ocupação do espaço urbano apresenta características próprias que lhe dão identidade. O espaço urbano é o lugar onde os elementos naturais e sociais estão em relações dinâmicas, em constante transformação e em processo ininterruptos de interações, isso se faz presente na construção da economia, que articula interesses de diferentes segmentos da sociedade.
O espaço político; a sociedade cria novas necessidades que impulsionam, tanto do ponto de vista material quanto do subjetivo a sua existência. À medida em que o aluno trabalhador rural se engaja na vida produtiva urbana, procura adapta-se a nova realidade de espaço político, assim o  espaço político ganha novos espaços e modelos de ações.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Indisciplina e Agressividade na Educação Infantil, um dos principais obstáculos no trabalho pedagógico.


      A relação do professor com a agressividade não tem sido fácil. A preocupação maior do professor é estabelecer um clima agradável e tranqüilo, aonde nada venha lhe atrapalhar na realização de suas aulas e no cumprimente de seu planejamento de ensino. Mas a tentativa que o professor tem realizado para combater a agressividade  não tem resolvido o problema. As crianças continuam “agressivas”, as brigas continuam existindo, e os alunos parecem não compreender como devem comportar-se no ambiente escolar.
            É preciso enfatizar que tanto pais, como educadores são de grande importância para um processo sadio de desenvolvimento da criança. É preciso encarar a agressividade como,
“ Uma questão inteiramente vital. Relacionada com a doença de um mundo em que o ódio floresce do berço ao túmulo. Há, como é natural, muito amor neste mundo. Se não fosse assim, poderíamos desesperar a humanidade. Cada pai e cada educador antes de sê-lo deve tomar conhecimento disso e tentar conscientizar-se da gravidade e complexidade do problema. Cada pai e cada educador deveria tentar descobrir, seriamente o amor em si próprio para poder tentar coibir esta agressividade.” (BOLSANELLO, 1990, pág,163)
            Pode-se perceber que a agressividade é um fator importante no processo de crescimento do indivíduo, onde este se utiliza dele como forma de reagir frente ao mundo. Além da família, as atividades escolares têm grande influencia neste processo, cabe a cada educador conduzir a criança de modo a evitar condutas agressivas, socialmente condenáveis.
Vale ressaltar que muitas vezes as condutas agressivas tornam-se um padrão freqüente no comportamento das crianças e persiste com o tempo, podendo se transformar em um problema mais sério na adolescência e na vida adulta. A criança passa a usar a agressividade como uma forma preferencial para resolver qualquer problema ou dificuldade.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Resenha do livro " A LÍNGUA DE EULÁLIA"

Expressões  sociolingüística
Por Rosemere Gomes da Silva, aluna do 6º período de Pedagogia da FFPNM-UPE
 Publicada em 1997, a obra de Marcos Bagno, A Língua de Eulália, procura mostrar que o uso de uma linguagem 'diferente', nem sempre pode ser considerado um "erro de português". A obra conta a história de três estudantes universitárias dos cursos de Psicologia, Letras e Pedagogia que escolhem a chácara de professora Irene, em Atibaia -SP, para passar as férias escolares. No decorrer dos dias, as jovens vão se integrando cada vez mais com a professora em situações não formal, desenvolvendo conhecimentos e observações diferentes dos aprendidos em sala de aula, tendo oportunidade de reciclar, com diferentes padrões, os vários conceitos da língua portuguesa. O que fica claro nesse livro é que não existe um jeito certo ou errado de falar, mas sim heranças lingüísticas vindas de outros países e certas línguas, já consideradas mortas como o Latim. No Brasil quem não fala o português acadêmico é considerado sem cultura. Mas felizmente alguns escritores estudiosos de línguas, estão lutando para libertar o povo desses preconceitos lingüísticos, e vamos querer acreditar que o ensino da língua portuguesa, num futuro bem próximo, seja dado de uma forma que respeite o Brasil como um todo, levando-se em consideração o falar de cada estado, cada região, cada aldeia. Não existe uma unidade lingüística do Brasil, daí permitiu-se a criação do chamado “português-não-padrão”, que são as formas que fogem da norma padrão. Irene, então, define as nomenclaturas PP, para português-padrão e PNP para português não-padrão e propõe que o estudo seja centralizado em cima das diferenças entre eles.    Enquanto o  PNP  é natural, transmitido, apreendido, funcional e marginalizado, o PP é artificial, adquirido, aprendido, redundante e oficial. Criar personagens que discutem entre si as questões teóricas da língua  foi uma saída genial para que a obra perdesse o aspecto de leitura cansativa, tradicional em obras teóricas.  A Língua de Eulália conduz o leitor a uma verdadeira "viagem  ao País da Lingüística", e  ajuda a entender mais a nossa língua portuguesa.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Produção de jogos de alvo na pré-escola

Objetivo
- Construir jogos de alvo para dar de presente na brincadeira de amigo-oculto.

Conteúdo
- Jogos e brincadeiras.

Anos
Pré-escola.

Tempo estimado
Quatro meses.

Material necessário
Jogos de alvo, placas de madeira, caixas de sapato, pregadores de roupa, botões, cola, tintas guache, pincéis, rolos de pintura, tesouras, elásticos e objetos que podem servir de obstáculos.

Flexibilização
Para que a criança com deficiência intelectual seja bem apoiada, o primeiro trabalho de criação dos jogos pode ser realizado em grupos maiores, de três ou quatro crianças. O envolvimento dos pais nas atividades da sequência é essencial. Para a etapa em que os pais são convidados a ir até a escola para apresentar um jogo, é muito importante a participação dos responsáveis pela criança com deficiência intelectual. Eles podem mostrar o jogo à criança previamente, pois no caso da deficiência intelectual é fundamental diversificar conteúdos e meios de acesso. Quanto mais jogos a criança conhecer, mais fácil se torna compreender a lógica dos jogos de alvo e percurso. Ofereça um tempo razoável para que as crianças possam desenvolver o jogo individualmente. A criança com deficiência intelectual deve contar com a ajuda dos pais e do educador responsável pela sala de recursos. Respeite os avanços e valorize as habilidades dessa criança. Você pode ajudá-la a ter ideias de jogos relacionados a situações do cotidiano e a características do colega que será presenteado e que sejam percebidas pelos pequenos. A interação com os colegas e a prática de outras brincadeiras no contraturno ajudam a reforçar as estratégias adotadas pela criança com deficiência mental.

Desenvolvimento
1ª etapa
Leve à turma diversos jogos de alvo para que conheçam como são (boliches, dardo ou bilhar, por exemplo). Apresente suas regras e deixe que brinquem.

2ª etapa
Disponibilize para as crianças os materiais e diga que façam seus jogos. Proponha que, em duplas, planejem, construam um brinquedo que tenham as características dos conhecidos na etapa anterior e testem sua criação. Fique atento às necessidades e intervenha, ajudando na manipulação de cola ou sugerindo que utilizem tinta para pintar grandes superfícies.

3ª etapa
Organize a turma em roda e peça que cada dupla apresente sua criação aos colegas. A intenção é que aprimorem seus jogos, sugerindo novos elementos ou regras às outras crianças. Nos dias seguintes, deixe que façam os ajustes e brinquem.

4ª etapa
Chame um convidado (como outro professor, alguém da comunidade ou uma criança mais velha) para levar um jogo de alvo à escola e ensinar seu funcionamento. É importante que ele leia as regras para a turma se habituar com o texto instrucional.

5ª etapa
Divida a turma em grupos de quatro. Disponha caixas com materiais e proponha que criem outros jogos, inspirando-se no que aprenderam até então. Organize nova roda: da mesma maneira em que trabalharam na 2ª etapa, a intenção é que possam conversar sobre as melhorias de seus jogos com os colegas e, em seguida, façam as alterações.

6ª etapa
Convide um adulto para observar os jogos elaborados e dar dicas de como melhorá-los ainda mais (como no acabamento ou nas regras). Dê tempo para que possam fazer as alterações.

7ª etapa
Com base na leitura atenta de textos instrucionais, peça que as crianças ditem as regras de seus jogos e seja o escriba. Organize os dados no quadro e depois registre-os em papel (esse material vai acompanhar os jogos dados de presente).

8ª etapa
Proponha a entrega dos presentes aos amigos ocultos.

Produto final
Jogos de alvo.

Avaliação
Analise o desempenho das crianças no decorrer do projeto, observando se participam das propostas, se têm ideias para a confecção dos jogos, se socializam as regras e se interagem e cooperam com os companheiros. Note se relacionam a direção e a força para acertar o alvo.

FONTE: http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil

Como criar jogos de alvo com os alunos da pré-escola



Para criar seus próprios jogos de alvo, as crianças precisam saber planejar, escolher os materiais utilizados e discutir as normas da partida.

Jogos são essenciais na Educação Infantil por desenvolverem a autonomia e a sociabilidade dos pequenos. A atividade faz com que eles se relacionem uns com os outros e aprendam a esperar a vez e cumprir regras. E tão importante quanto jogar é o professor propor a criação dessas brincadeiras pela garotada, o que inclui trabalhar nas regras, nas peças, no suporte e no acabamento, escolhendo como revestir ou pintar. Com isso, você ajuda a turma a desenvolver várias habilidades, como tomar decisões e exercitar a imaginação, com a vantagem de aprimorar a coordenação motora e a capacidade de transformar objetos.
Para as crianças aprenderem a elaborar jogos, inicialmente precisam ter contato com eles. Uma opção interessante são os jogos de alvo, como boliche, bilhar, bola de gude e argola. Eles favorecem a estruturação do espaço, já que exigem conseguir acertar a mira ajustando a força à distância. Se a opção for outros jogos em grupo, como os de esconder, de corrida, de perseguição, de descoberta, de cartas ou de tabuleiro, apresente outras referências. Sabendo das diferentes possibilidades, os pequenos prestam atenção em como funcionam, o que é mais desafiador ou mais agrada, e utilizam essas ideias no momento da construção de seus novos jogos.

FONTE: http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil

domingo, 19 de setembro de 2010

                                          Esta sou eu, Rosemere Gomes, aluna de    pedagogia da FFPNM- UPE
   
                Descobrindo o mundo da Educação Brsileira.

Qualidade de vida também é missão da escola

Entendemos que, diante da problemática envolvendo alto índice de sedentarismo, de doenças causadas pela falta de alimentação balanceada, de descuido consigo mesmo e estresse, a escola não pode fechar os olhos. Devemos também nos preocupar com a qualidade de vida dos nossos estudantes.

     Achamos impossível um aluno estar durante anos da sua vida, num ambiente de cultura e informação, sem saber como ir ao supermercado e fazer uma compra correta para ter uma alimentação mais saudável ou não saber da importância da atividade física para seu bem-estar e não ter nenhum conhecimento de como prevenir o estresse e suas maiores conseqüências.

Teoria e prática

     Os alunos já trazem consigo uma carga enorme de trabalho e uma realidade de vida bastante difícil. A escola atende alunos de diferentes níveis sociais e a faixa etária é diversificada. Portanto o aprendizado para essa realidade é urgente, e sua aplicabilidade imediata.

     Procuramos no projeto contemplar três áreas que julgamos indispensáveis quando tratamos de qualidade de vida: atividade física, nutrição e estresse.

     As atividades aconteceram no período de uma semana, sempre contemplando teoria e prática, ou seja, conhecer o assunto e saber sua aplicabilidade. Na noite sobre nutrição houve ampla explanação da nutricionista sobre os grupos alimentares, os alimentos maléficos e alternativas para pequenas mudanças no nosso dia-a-dia. Na merenda foi servida uma salada de frutas, sendo as frutas trazidas pelos próprios alunos. No final, os alunos receberam um caderno de receitas com produtos naturais, elaborado por eles próprios.

     Quando o tema estresse foi tratado, um especialista fez ampla abordagem sobre o assunto. Foi oferecida uma alternativa prática para combater o mal. Todos tiveram uma aula de biodança e puderam constatar, na prática, o bem que as atividades simples podem trazer para a vida. Com relação à atividade física, a professora abordou a importância, seus benefícios, as complicações do sedentarismo e atitudes simples que podemos tomar para o nosso bem-estar.

     Também foi calculado na escola, com os alunos, o IMC (Índice de Massa Corporal) e foi medida a pressão arterial com pessoas especializadas. Cada oficina teve atividades variadas (dança, ginástica e jogos) e cada um dos participantes fez uma opção, de acordo com seu gosto pessoal. Todas as atividades tiveram caráter lúdico e recreativo, pois podemos nos divertir durante uma atividade esportiva.

     Segundo pesquisas, sabe-se que o percentual de pessoas sedentárias no mundo chega a 60%. Por isso a escola tem obrigação de alertar seu público sobre a conseqüência de tanto descuido consigo mesmo. Nosso objetivo, enquanto educadores, além de oferecer ferramentas com relação à vida profissional dos alunos, também é fazer deles cidadãos mais saudáveis e, com isso, mais felizes.

Mônica Kliemann,
professora, pós-graduada na Unijuí, RS.